12 de jul. de 2009

Sem clima

O mais estranho de estar longe de tudo é ser absolutamente privado da possibilidade de “sentir o clima” do clássico. Tudo bem que após o decepcionante desempenho do domingo passado acabei, voluntariamente, me abstendo do noticiário esportivo da semana. A única coisa que me chamou a atenção foi o palpite do Lédio Carmona em seu blog, onde apostou no empate entre o Galo e o seu maior rival. Como o índice de acertos dele nas partidas envolvendo o glorioso é baixíssimo, considero que a partida terá um vencedor.

O clássico é o tipo de jogo onde, andando pela cidade, ouvindo o rádio, vendo as pessoas, um sujeito consegue detectar qual dos dois tem a maior probabilidade de vencer. Isso é “sentir o clima”. Para a tarde deste domingo, no entanto, não tenho palpites. Se fosse pela lógica, apontaria uma vitória do Atlético mas, sendo realista, sei que não será tão fácil assim.

Desde a chegada do Adílson ao nosso maior rival não conseguimos derrotá-los, o homem é um estrategista de primeira e tem sabido nos superar como nenhum outro. Amanhã (ou hoje, quando tiver publicado o post), Batista entrará com um time reserva jogando a pressão, que já não é pequena, para o nosso lado: não bastasse as 12 partidas sem vencer o clássico, o Galo vem de duas partidas ruins tendo entregado a liderança para o Internacional (para regozijo da imprensa nacional, que aponta o alvinegro como o cavalo paraguaio da temporada 2009). A minha esperança é que o time entre em campo bastante concentrado e aguerrido e consiga vencer a partida, derrubando o tabu, recuperando a auto-confiança e, quem sabe, a ponta da tabela.

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