29 de jun. de 2009

Queimando gordura

Barueri 4 x 2 Atlético

Já dava para desconfiar do que estava por vir ao ler as reportagens ao longo da semana, onde o comandante alvinegro avisava à torcida que a boa campanha não significava que terminaríamos o campeonato invictos e que a derrota, mais cedo ou mais tarde, aconteceria. Entendo que a preocupação dele era conter a euforia e, de alguma maneira, preservar o apoio da torcida caso o revés viesse a acontecer já naquela rodada mas, para a mente sofisticada de um torcedor, aquele papo não era nada bom.

Estando em BH, juntei-me ao meu irmão, ao meu primo e aos nossos amigos e fomos assistir à partida em um buteco. O que se viu naquela tarde de sábado fria e chuvosa em Barueri foi um Atlético acuado, errando passes em demasia e sem velocidade, a sua principal característica. Talvez tenha sido culpa do frio e da chuva, talvez da soberba e da crença de que o adversário seria facilmente batido, mas creio que a resposta para este fracasso passa pela escalação do Júnior na lateral e do Evandro no meio. O primeiro não tem fôlego para exercer a função que outrora dominou com maestria e, mais do que isso, vinha trabalhando bem no meio. O segundo, embora seja, aparentemente, um bom rapaz e tenha anotado um golaço contra o Santos na rodada anterior, ainda não conseguiu entrar no mesmo ritmo que a equipe, está sempre um pouco à frente ou um pouco atrás, nunca na mesma toada. Assim fica complicado. A entrada do Kleber após a contusão do Éder Luís talvez tenha sido um outro erro, embora eu não ache que o garoto tenha comprometido o desempenho da equipe.

Quando tudo parecia perdido e já nos preparávamos para o pior, eis que o Celso resolve ir para o "ou tudo ou nada" e entra com Alessandro e Feltri nos lugares de Renan e Júnior, respectivamente. Ato contínuo o Atlético consegue petecar dois gols de pênalti (falhas bisonhas da zaga do Barueri) contra a meta adversária e empatar a partida. "Isso é sorte de campeão!", bradava o primo, enquanto nos abraçávamos. Infelizmente, a alegria durou pouco pois, um tempinho depois, o juizão apontou uma falta do Werley na linha da grande área alvinegra, amarelando pela segunda vez o nosso zagueirão, mandando-o para o chuveiro. Na cobrança, um petardo indefensável que resultou no terceiro gol do Barueri e, pouco depois, num contra-ataque, o quarto e definitivo gol do adversário, que enfrentava um time armado no 3-3-3. Para finalizar, Evandro foi expulso após uma falta desnecessária. Como a maionese já estava desandada, senti um certo alívio quando o árbitro meteu a mão no seu bolso traseiro e sacou o cartão vermelho, esfregando-o na fuça do nosso armador. Dessa forma, nem por teimosia do treinador o referido jogador estará comandando o meio de campo alvinegro no próximo domingo contra o Botafogo.

No mais, não discuto o desempenho da arbitragem. O Atlético jogou pior do que o Barueri e mereceu a derrota. Veremos a capacidade de reação da equipe na partida contra o Fogão no próximo domingo no Mineirão.

É isso, amigos. Queimamos a gordura que tínhamos. É certo que aconteceria, só não precisava tê-la queimado contra o Barueri.

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21 de jun. de 2009

Liderança surreal

Santos 2 x 3 Atlético



Será a liderança isolada obra do acaso?


Desde ontem, após o início da rodada, sentia um bom presságio acerca da partida desta tarde. O Santos é um adversário perigoso, com qualidade e com fama de ser praticamente imbatível em casa. Ano passado obtivemos um ótimo resultado na Vila, com uma virada espetacular por 3 x 2 (primeiro tempo 2 x 0 para o Santos) sob comando do Marcelo Oliveira. Para completar, uma reportagem apontava que o lateral esquerdo Léo nunca havia sido derrotado pelo glorioso. Como o Galo vem derrubando tabus há algum tempo, me senti mais confiante para o encontro deste domingo. Após o aperitivo das 15:30h, fui me preparando psicologicamente para o prato principal.

Pois bem, eu falava sobre a partida do ano passado e, neste domingo, a história não começou muito diferente: um Santos envolvente, mantendo o Atlético sob pressão e perdendo diversas oportunidades. Quando este escriba já rezava pelo término da primeira etapa, uma falha numa rebatida da zaga acabou com a bola nos pés de Neymar, que dominou-a com categoria e desferiu um petardo no canto esquerdo de Aranha, que nada pode fazer. 1 x 0 para o Santos e fim do primeiro tempo.

O Galo voltou a campo com uma alteração: Marcos Rocha no lugar de Chiquinho e uma postura mais agressiva do meio-campo, que passou a dominar o setor e a construir uma série de jogadas perigosas. Numa delas, fruto de uma bola parada, a bola sobrou para o Tardelli que, com a habitual categoria, colocou a pelota no ângulo esquerdo do goleiro e correu para o abraço.



O goleador do Brasil anota mais um: 1 x 1

A partir daí o Atlético pode usar a sua maior arma: o contra-ataque. Com uma equipe "fininha" e veloz, o glorioso começou a criar uma chance atrás da outra e, após Carlos Alberto carimbar a trave santista e me fazer arremessar objetos contra as paredes, Evandro conseguiu limpar de maneira espetacular o zagueiro adversário e tocar no canto direito de Douglas. 1 x 2.



Evandro: corte seco, uma olhada para o goleiro e caixa.

O Santos voltou a tentar se impor na partida, mas a zaga não funcionava e após o Éder Luís perder um gol cara-a-cara com Douglas, Carlos Alberto chegou à área santista nas mesmas condições e, mesmo pressionado, fuzilou a meta praiana. 1 x 3. Confesso que, sozinho na sala de televisão, quase cheguei às lágrimas. Emoção demais para um fim de tarde.


Casalberto se levanta para comemorar o terceiro tento do Galo

Perto do final da partida o jovem Maykon Leite, recém recuperado de uma grave contusão e que havia voltado aos gramados da Vila durante o segundo tempo, sentiu o mesmo joelho e, infelizmente, deixou o campo na maca, aos prantos. O Galo agora tinha um jogador a mais e parecia que tudo caminhava para um final tranquilo. Mas, como o Atlético nunca deixará de ser o Atlético, sofremos uma pressão incrível nos minutos finais que resultou em um gol do adversário, em mais uma falha da zaga em bola rebatida.

Aos 47 minutos, uma cena surreal: o árbitro, que havia apontado 4 minutos de acréscimos, recolhe a pelota na área do Santos e encerra a peleja. Cercado por atletas, treinador e dirigentes da equipe santista, volta atrás e recomeça a partida, acrescentando mais um minuto para os descontos. O resultado é que, aos 50 minutos, numa bola cruzada, o Santos empata a partida mas o árbitro, alegando falta do Kléber Pereira, anula o tento e expulsa o Léo por reclamação. Final: 3 x 2 para o Galo.

Com relação à partida: grande vitória do Atlético. Convincente. Se falhou no primeiro tempo, muito provavelmente devido a uma aposta errada do Roth (Chiquinho na lateral esquerda), na segunda metade o treinador fez a alteração necessária, corrigiu o posicionamento e acabamos não goleando por acidente. No fim, o Celso acabou errando ao sacar Evandro e Éder e colocar Renan Oliveira e Serginho, recém curados de lesões complicadas e sem ritmo de jogo, o que favoreceu a pressão santista, embora ainda tenhamos criado algumas oportunidades de gol. Falta corrigir o miolo da zaga, cujas rebatidas, na maioria das vezes, acabam nos pés adversários. Por muitas vezes, ao longo da partida, corremos riscos evitáveis (e tomamos 2 gols).

Quanto ao terceiro gol do Santos, provavelmente o árbitro não tivesse apontado a falta do Kléber se o lance tivesse acontecido no decorrer da partida. Mas, após um erro crasso da parte dele, a consciência deve ter pesado em favor do Atlético, como disse o Mancini. Foi surreal, assim como tem sido este início de campeonato.

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19 de jun. de 2009

Retrocesso

Pretendia falar sobre o histórico envolvendo Atlético x Santos, porém, esta manhã, fui surpreendido pela seguinte manchete no UOL:

"Por paz, Cruzeiro e Atlético-MG acertam clássicos com torcida única", resumindo: no Campeonato Brasileiro o jogo com mando do Cruzeiro só terá a presença da torcida celeste e o jogo com mando do Galo só terá a torcida atleticana.

Isso me lembra uma conversa sobre as rivalidades em Porto Alegre e Belo Horizonte que tive com um amigo tricolor há algum tempo. Ele dizia: "O gaúcho deixou de pelear e criou o GRENAL". É fato que as rivalidades clubísticas, especialmente locais, foram, se não a principal, uma das principais razões para a popularização do esporte bretão, assim como das paixões que ele desperta - e isso independente do nobre sentimento do "fair play" que tem permeado as relações futebolísticas nas últimas décadas. O que seria do Atlético sem o América e, posteriormente, sem o Cruzeiro? Do Inter sem o Grêmio? Do Bahia sem o Vitória? A rivalidade fortalece e potencializa os clubes. É parte do prazer de se torcer.

Pois bem, dito isso, considero a decisão - se efetivada - uma das atitudes mais antidemocráticas jamais tomada pelas direções dos dois clubes. É um retrocesso absurdo, um desrespeito a história deste evento que faz parte da rotina da capital das Alterosas desde 1921.

O Clássico há muito deixou de ser uma simples partida entre dois grandes clubes para se tornar parte do calendário (e do patrimônio) cultural de Belo Horizonte. Em dia de Atlético x Cruzeiro a cidade respira futebol, se mobiliza para isso e as pessoas, independente de irem ou não ao estádio (decisão que cabe, unicamente, a cada indivíduo e não à diretoria dos clubes ou à polícia militar) contam os minutos para o início da peleja.

Os pacifistas dirão que a irresponsabilidade e a animosidade dos torcedores levaram a esta decisão drástica. Uma espécie de "despacho saneador", como diriam os petroleiros. Infelizmente, adianto que isso não resolve e tampouco ameniza o problema. É sabido por todos (especialmente os que frequentam os clássicos) que os tristes eventos envolvendo violência acontecem nos arredores dos pontos de encontro das torcidas, sejam nos bairros, seja no centro da cidade. No estádio, a presença massiva da polícia militar evita maiores transtornos.

Qual será o próximo passo? Proibir os torcedores de vestirem as camisas dos seus clubes em dias de clássico? No próximo dia 12 de julho, o cidadão usando uma camisa do Atlético não poderá circular nos arredores do Mineirão? É patético.

Curiosamente, não me lembro do ano do primeiro Atlético x Cruzeiro que fui, mas deve ter sido em meados dos anos 80. Lembro-me bem do placar: terminou 2 x 2 e houve 2 gols de pênalti. Desde então, frequentei regularmente o Mineirão nestes dias especiais, fosse com o meu pai, com meus primos ou meus amigos. Há o stress normal envolvendo qualquer evento com um grande público, mas que pode ser diminuído procurando-se chegar mais cedo e com ingresso comprado, nada que qualquer pessoa acostumada a frequentar os estádios não conheça. E, independente dos frustrantes desempenhos alvinegros nos últimos clássicos, é sempre um espetáculo impressionante ver as duas torcidas em ação.

O que estes senhores estão propondo é o mesmo que tomar o clássico do povo. É o início do fim.

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16 de jun. de 2009

Perigos

A semana começa a andar, a empolgação vai-se arrefecendo e podemos tentar enxergar o cenário com mais clareza. Uma simples navegada pelos principais portais esportivos do Brasil revela uma surpresa da crônica especializada com relação à campanha do Clube Atlético Mineiro, juntamente com uma opinião quase unânime acerca da impossibilidade do time em manter essa posição ao longo do torneio.

Como apontado no post anterior, o Galo foi favorecido pela tabela e aproveitou as suas oportunidades (embora os adversários possam ter pensado o mesmo a respeito do oponente mineiro ao saber que enfrentariam, segundo os entendidos, um possível candidato ao rebaixamento). Isso é fato. Mas, o que nos deixa mais satisfeitos até o momento é que os resultados foram obtidos com autoridade.

Dificuldades a serem enfrentadas:

1) O fator surpresa já era. Se a fase atual da imprensa nacional é de desdém em relação ao escrete alvinegro, creio que o mesmo não acontece com os nossos adversários. Se antes havia a possibilidade deles entrarem em campo mais "relaxados", agora estarão sempre atentos, com o esquema do Galo estudado e uma estratégia montada para tentar liquidá-lo.

2) A eventualidade de uma derrota. É inevitável que isso venha a acontecer, mais cedo ou mais tarde, e a minha maior preocupação é com relação à estabilidade deste suposto pacto "torcida - time" que favorece ao clube. Neste tipo de campeonato é preciso ter sangue frio, estudar a tabela e buscar resultados, pontos. Não adianta histeria e o torcedor precisa entender isso.

3) Elenco. Ainda são necessários alguns reforços, a não ser que tenhamos uma boa surpresa vinda da base. Aliás, acredito que o segredo mais bem guardado do Galo ainda não atuou neste campeonato. Se o Roth mantiver o controle do time e conseguir fazer o garoto focar e desenvolver sua melhor técnica, cresceremos ainda mais.


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15 de jun. de 2009

Liderança

Atlético 3 x 0 Náutico

Ontem, mais uma vez, não pude assistir à partida do glorioso alvinegro das Gerais. No momento do jogo, me encontrava no Maracanã, na torcida do Grêmio, junto com o meu hóspede gaúcho que passou o feriadão aqui no Rio. Restou-me o radinho, o qual me manteve atualizado acerca do placar em Belo Horizonte durante a maior parte do tempo. Digo "a maior parte do tempo" porque, após o terceiro gol do Coxa, a equipe da CBN abdicou de todas as outras partidas da rodada para bradar contra a gestão, o time e o comandante do Flamengo. Restou o placar da SUDERJ e o bom e velho SMS.

Sinceramente, estava bastante tranquilo acerca do jogo contra o Náutico. Embora não tenha visto a apresentação mineira contra o xará paranaense, vi a partida do Náutico contra o Grêmio e julguei, aparentemente com razão, que não teríamos maiores problemas em vencer os pernambucanos caso apresentássemos um futebol consistente.

É difícil deixar a empolgação de lado, principalmente após todos esses anos de campanhas pífias e lutas contra as últimas posições. No entanto, desde o início desta campanha a minha maior preocupação é a de não me iludir com os acontecimentos e tentar fazer uma análise das circunstâncias envolvendo este sucesso inicial da equipe. Sendo assim, vamos às considerações:

* Até agora o Atlético nada mais fez do que o dever de casa. A tabela, como já discutido aqui, nos favoreceu e o Galo, não tendo culpa disso, pontuou o quanto pôde. Domingo teremos o primeiro grande desafio: o Santos na Vila. Creio que poderemos, então, avaliar o real potencial da equipe para este campeonato.

* Ainda que a tabela tenha nos favorecido, a esse fator soma-se a competência do escrete alvinegro que derrotou adversários que tiraram pontos de reais candidatos ao título. Pode-se ainda destacar que os maiores favoritos estão envolvidos em competições paralelas (Copa do Brasil, Libertadores), mas isso não é problema nosso.

* Roth tem conseguido manter a escalação - a menos dos desfalques naturais ao longo do torneio - desde o início do campeonato e o time tem correspondido, corrido, marcado e concluído. Creio que, desde a arrancada final de 2007, temos o que se pode chamar de time, e não um amontoado de jogadores em campo.

* A chegada do Aranha e saída do Marcos deixaram a defesa deveras mais segura. Nossa meta ainda não foi vazada desde a chegada do aracnídeo.

* Muitos se lembram da campanha do Grêmio no ano passado sob o comando do mesmo Roth. Me arrisco a dizer que o atual time do Atlético, com dois atacantes velozes, se adapta melhor do que o do tricolor gaúcho de 2008 ao esquema do Celso. Veremos o comportamento do setor de marcação sob a pressão de um verdadeiro ataque.

* Título? Muito cedo ainda para dizer. Creio que ainda estamos aquém dos ditos favoritos, mas acho que a equipe passará ao largo da luta contra o rebaixamento a qual, segundo os grandes entendidos do futebol, seria a meta alvinegra.


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8 de jun. de 2009

A memória

Atlético Paranaense 0 x 4 Atlético Mineiro

(17:46:04) Chupa geninho. Rs. Que presente hein irmão. Abraco.

Originalmente, este post deveria discutir a grande vitória atleticana na Arena da Baixada na tarde de 7 de junho, mas o extraordinário presente que me proporcionou o Clube Atlético Mineiro (vide post anterior), me trouxe à memória uma singela recordação que tomo a liberdade de compartilhar com os senhores leitores.

Era também um 7 de junho no já longínquo ano de 1985. Havíamos acabado de almoçar e íamos, eu e minha mãe, caminhando para a escola. Estávamos na metade do quarteirão de casa quando a Caravan marrom do meu pai apontou na esquina e veio andando, bem devagar, em nossa direção. O automóvel parou junto ao passeio e, de dentro dele, desceu aquele nobre cavalheiro engravatado com dois embrulhos na mão, os quais me foram entregues após um abraço e os votos de feliz aniversário. Do primeiro deles, mais duro, retirei um time de futebol de botão do Atlético e, do segundo, mais mole, uma camisa alvinegra, com duas estrelas bordadas acima do escudo. A alegria só não foi maior porque ainda havia uma tarde inteira de aulas pela frente e não pude ostentar o manto sagrado já naquele momento.

Na tarde de ontem, o inesperado presente alvinegro, devidamente acompanhado e atualizado através de mensagens SMS, me transportaram diretamente àquela tarde de sexta há 24 anos atrás. As consequências e análise ficam para o próximo post.



Taí um garoto feliz

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5 de jun. de 2009

Um pedido

Domingo é meu aniversário e o comemorarei aqui mesmo, trabalhando no principado de São Roque. Ano passado o Atlético me fez o favor de jogar no dia 7 de junho em São Paulo contra um tricolor que vinha mal no campeonato e acabou sendo impiedosamente goleado por 5 x 1. A única consideração "positiva" a respeito daquela tragédia foi que, pouco depois dos 10 minutos do primeiro tempo, a equipe já levava 3 x 0 dos paulistas, me poupando 1 hora e 20 minutos diante da tv.

Coincidentemente, este ano jogaremos, mais uma vez, no dia 7 de junho. Nesta oportunidade, nosso adversário será o Atlético Paranaense e a partida será disputada em Curitiba. O xará vem mal na tabela, ocupando a vice-lanterna e o Galo, se não tem praticado um futebol vistoso, pelo menos tem apresentado consistência e vigor em campo. Agora, o fator digno de nota e que me faz aguardar a partida com uma certa ansiedade é que o comandante dos paranaenses é o Geninho, de péssimas lembranças para todos os torcedores do galo. Confesso que nesse momento eu nem lamento o fato de o jogo não ser transmitido, pois só de ver a imagem do maldito já tenho vontade de dar cabeçadas na parede.

Nos meus sonhos, o Atlético Mineiro golearia de maneira implacável o rubro negro paranaense, lavando a alma do torcedor atleticano e exorcisando esse fantasma que nos assombrou em duas temporadas e marcou as suas passagens com humilhantes goleadas e atuações covardes. O Galo cortaria a cabeça do Geninho! Porém, sendo mais realista, peço humildemente ao Atlético que me presenteie com um placar favorável neste domingo. Já adianto que sou modesto e que ficarei satisfeitíssimo com um magro 1 x 0.

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