28 de set. de 2010

Trabalho hercúleo

Atlético 1 x 2 Grêmio

Este campeonato tem sido um suplício tão grande que já me encontro anestesiado, tendendo a observar a situação esdrúxula na qual o time se encontra com um certo humor. Acredito que boa parte da torcida também já passou do estágio do sofrimento imensurável e acompanha o desenrolar dos fatos com relativa resignação.

Acabou que o desatino do Kalil ao manter o Luxemburgo até o limite do tolerável, permitiu a contratação do Dorival Júnior para comandar a equipe durante o resto deste campeonato e onde quer que estejamos na temporada 2011. Demonstrando personalidade, o novo treinador assinou contrato na sexta e no domingo já estava na beira do gramado da Arena do Jacaré. O time, talvez impressionado com a disposição do novo técnico, não deixou barato e em quinze minutos já havia demonstrado todas as variações possíveis de erros que uma equipe profissional pode cometer. Este esplendorosa exibição permitiu que o tricolor gaúcho anotasse dois tentos e perdesse outros tantos neste pequeno intervalo de tempo. Belo cartão de visitas!

Daniel Carvalho, mais uma vez, e Renan Ribeiro (finalmente) tiveram um desempenho decente. O camisa 10 continua um pouco redondo, mas corre, luta e tem habilidade suficiente para desequilibrar. Pena que seja o único consciente no meio deste balaio de gatos. O restante do time, infelizmente, demonstrou a completa falta de coordenação, organização e qualidade que tomou conta do alvinegro mineiro neste Brasileirão. Como já havíamos detectado e relatado neste espaço há várias rodadas atrás, o Galo é (era) absurdamente mal treinado. Nunca vi nada parecido.

Faltando 13 rodadas, o Atlético precisa vencer "apenas" 8 partidas para se livrar do rebaixamento. Independente disso, acredito que as duas próximas partidas selarão, definitivamente, nosso destino nesta temporada: quaisquer outros resultados que não sejam vitórias contra o Ceará e o Atlético-GO confirmarão a nossa presença na série B pela segunda vez em 5 anos.

26 de set. de 2010

c.q.d.

Fluminense 5 x 1 Atlético

Como já disse anteriormente, se a boa campanha do ano passado teve que ser acompanhada pelo radinho em São Roque, este ano tenho sido presenteado com sucessivos jogos na tv quando estou por lá. É a globalização do sadismo!

Fluminense e Atlético na noite da quinta-feira foi apenas mais um capítulo desta saga. Diante da vergonhosa campanha atleticana nesta temporada, não tinha muitas ilusões acerca das nossas possibilidades nesta partida. Não bastasse o adversário claramente superior, o jogo ainda seria disputado no Engenhão, estádio de péssimas recordações. Acho que nem empate conseguimos por lá.

Bola rolando e o Atlético, como sempre, deu a impressão de que conseguiria fazer um jogo equilibrado contra o vice-líder do campeonato. A falsa impressão foi desfeita quando levamos um gol de cabeça numa falha da zaga e embora tenhamos conseguimos um empate numa boa cobrança de falta do Daniel Carvalho, terminamos o primeiro tempo atrás após mais um frango do Fábio Costa. Os dois gols de sempre.

No segundo tempo, Luxemburgo começou a fazer das suas: sacou Obina e entrou com Diego Souza. Difícil de entender, especialmente depois de ver o físico do ex-camisa 1 do Galo que, seguramente, começa a rivalizar com o fenômeno como atleta de maior peso deste Brasileirão. Em seguida, substituiu Serginho, que estava amarelado, por Neto Berola. Ato contínuo, tivemos o Alê expulso após interromper um contra-ataque tricolor no meio do campo. Poucos minutos depois, os cariocas marcaram o terceiro e liquidaram a partida. Não há muito o que comentar sobre os minutos finais, exceto a expulsão do Diego Souza após uma tesoura insana num jogador adversário.

5 x 1 foi o placar final de uma partida que pode ser considerada um pequeno resumo da era Luxemburgo no comando do alvinegro mineiro: um início, de certa forma, promissor mas que começou a ser minado com falhas sucessivas da defesa. As mudanças bancadas pelo treinador apenas acentuaram este quadro e resultaram na impotência e na falta de postura do time em campo. Qualquer torcedor com uma certa vivência em "galismo" já sabia, depois de algum tempo, que este quadro combinado com a apatia e impotência do treinador, cujas câmeras teimavam em mostrá-lo atônito à beira do gramado, terminaria em um desastre completo.

Acho que, neste ponto, cabe um agradecimento aos jogadores do tricolor que não tiraram o pé e aplicaram uma goleada implacável. Houvéssemos perdido o jogo por 2 x 1 e, muito provavelmente, teríamos que aguentar o profexô e seu terno bem cortado no fim da tarde deste domingo. No fim, com a realidade esfregada na sua cara da pior maneira possível, nosso presidente demitiu o idealizador do projeto 2011 por telefone. Não o fez pessoalmente porque não viajou ao Rio por se considerar "pé frio". Este é o Atlético!

Pois bem, graças a Neymar e suas estripulias, hoje estrearemos Dorival Júnior no comando do alvinegro. O ex-comandante santista sempre foi o meu favorito para assumir o Galo desde a sua saída do nosso maior rival há alguns anos. Infelizmente, a situação não é das melhores e não sei se ele será capaz de nos livrar do rebaixamento. O estrago luxemburguês foi muito grande e a complacência da nossa gestão nos deixou à beira do precipício. O projeto 2011 é não cair.

19 de set. de 2010

Esperar o que?

Atlético 2 x 3 Vitória

Hoje, durante o café da manhã, descobri que a TV Bahia transmitiria a partida desta tarde em Sete Lagoas. Instintivamente, ainda um pouco entorpecido pelo sono, fui invadido por um certo entusiasmo, mas os primeiros goles de café me trouxeram de volta a realidade de São Roque, onde passaria o dia trabalhando no escritório. E verdade seja dita, que nada melhor do que uma campanha pífia no Brasileirão para motivar o indivíduo a pegar no batente num domingo ensolarado.

No fim das contas, acabei acompanhando o jogo por intermédio das "bolinhas" da globo e de um colega botafoguense que fazia questão de me trazer as boas novas durante os 90 minutos. Sobre a partida, não tenho muito o que comentar, acabou sendo uma repetição do que temos visto desde o início do torneio: uma sucessão de falhas da zaga e do goleiro nos levaram a derrota, desta vez para um adversário direto na luta contra o rebaixamento e que atuou com um jogador a menos desde meados do primeiro tempo. Pois é, foi com requintes de crueldade.

O que eu não consigo entender é o que falta para a diretoria atleticana tomar alguma decisão. Ou, sendo mais preciso, o que falta para a mudança de treinador? A porra do Luxemburgo admitir que é um agente linguiceiro infiltrado? Faltando 15 rodadas para o fim do campeonato, as esperanças de um milagre são pequenas e os prognósticos os piores possíveis.

17 de set. de 2010

O velho roteiro

Atlético/PR 2 x 1 Atlético

A noite de quarta-feira no Rio de Janeiro é reservada para a pelada semanal no Humaitá. Há pouco mais de um ano tem sido assim, quando o calendário permite que eu esteja na Cidade Maravilhosa. Infelizmente, compromissos do trabalho impediram-me de comparecer a tão ilustre celebração desportiva aos pés do Cristo Redentor e, como compensação, pude assistir à partida contra o nosso xará paranaense em mais uma rodada do brasileirão.

A princípio, pode não parecer um mau negócio: “ficar em casa e ver a partida do seu time do coração? Hum, nada mal!”, alguém pode pensar. Mas a verdade é que meia hora antes do apito inicial começo a ser invadido pela angústia e pelos maus pressentimentos, uma sensação horrível de que a sessão de tortura é inevitável. Curiosamente, eu tentava afastar estes pensamentos carregados da minha cabeça quando o Bruno Mineiro subiu livre na pequena área do Atlético e marcou de cabeça aos 2 minutos de jogo. O Galo é, realmente, implacável. Contra fatos, não há argumentos.

Durante o resto do primeiro tempo o time não esteve mal, conseguiu tocar a bola e criar algumas oportunidades. No fim, Daniel Carvalho, que esteve bem durante a primeira metade, conseguiu achar o Obina livre dentro da área e o nosso centroavante só teve o trabalho de cabecear a pelota para o fundo das redes do arqueiro rubro negro. Estávamos no jogo novamente.

A segunda etapa foi marcada por outra componente tradicional da campanha alvinegra sob a batuta de Luxemburgo: a contusão. Méndez, Obina e Neto Berola saíram da equipe (este último por causa da sua tradicional inviabilidade de prosseguir na partida após os 25 minutos do segundo tempo). Como metade do elenco não tinha condições de jogo, nosso treinador botou em campo algumas almas que estavam ali no banco – uma das quais eu nunca tinha ouvido falar - e só nos restou segurar este magro empate.

Faltando poucos minutos para o fim, o jogo parou e cometi a imprudência de verificar o andamento das outras partidas através do canal múltiplo do PFC. E foi lá no canto inferior direito que vi a bola ser alçada na nossa área, o Fábio Costa subir com um jogador adversário e a bola ser espirrada para o meio, uma cabeçada, uma defesa do nosso arqueiro e um paraguaio botou a pelota pra dentro. Faltava a falha do Fábio Costa e ele não quis ficar de fora da festa. E ficou por isso mesmo, 2 x 1 para o xará. O golzinho nos custou, pelo menos, mais duas rodadas na zona do rebaixamento (isso considerando que vamos vencer o Vitória e o Fluminense, nossos dois próximos adversários).

Para o atleticano, não resta alternativa. É esperar e ver. Entender já é pedir demais.

15 de set. de 2010

Esquentando o pé

Atlético 1 x 0 Prudente

Depois de muitas idas e vindas ao longo da semana, acabou que voltei ao Rio de Janeiro no domingo e pude acompanhar a partida que marcava o retorno do Atlético a Sete Lagoas pelo pay per view. A formação, para variar, continha alguma novidades: voltamos ao 4-4-2 e Serginho foi para o banco. Fabiano continuou com a sua vaga cativa. O primeiro tempo foi de domínio absoluto do Galo, que perdeu diversas oportunidades de gol diante de um adversário que se limitava a defender.

A história no segundo tempo foi um pouco diferente. Com o Prudente ainda mais fechado, o desespero começou a tomar conta do jogadores alvinegros já que o gol não saía. Os erros começaram a se repetir e, quando tudo indicava que a peleja terminaria em um melancólico empate, a torcida explodiu em gritos de "adeus, Luxa". O clima ainda estava pesado quando, aos 42 minutos, o ataque atleticano conseguiu articular uma jogada na entrada da área dos paulistas: Ricardinho lançou, Obina matou no peito, girou e bateu de primeira guardando a pelota no canto direito do arqueiro gremista. Alívio em Sete Lagoas e sobrevida para o nosso treinador!

Hoje, enquanto caminhava no centro do Rio, encontrei uma dupla de flamenguistas que me cobrou um post me rendendo ao talento de Obina, o "salvador do galo". 5 gols em 3 partidas, realmente não temos do que reclamar do baiano. Eu diria que o destaque do fim de semana foi o Marcos, um amigo gremista, cuja companhia diante da telinha sempre foi sinônimo de derrota alvinegra, especialmente em clássicos, mas que conseguiu quebrar este doloroso tabu neste domingo. Depois me lembrei que, mais do que qualquer outro, Obina foi o responsável por este feito extraordinário e portanto, nada mais justo do que atendermos ao pleito dos meus diletos amigos rubro-negros e homenagearmos o nosso artilheiro neste post.

Amanhã o adversário será o xará paranaense. Se no ano passado, no dia do meu aniversário, aplicamos um tremendo chocolate nos paranaenses que acabou resultando na queda do Geninho, este ano nos apresentaremos na Arena da Baixada em uma situação muito diferente. Com as contusões de Réver, Fabiano e Jataí e a suspensão de Serginho, Luxemburgo poderá fazer o que mais gosta: mexer na escalação do time. Como o projeto 2010 dispensou todos os nossos volantes e vendeu o famigerado João Pedro há algumas semanas, não temos nenhum jogador da posição disponível para a partida desta quarta-feira. Aparentemente, teremos caras novas na equipe: Alê, recém contratado junto ao Santo André, e Joedson, cuja procedência desconheço, ocuparão as posições vagas com todas essas baixas. É isso. Que Obina nos proteja!

11 de set. de 2010

O ronco da cuíca

Vasco 1 x 1 Atlético

Depois de iniciar a semana treinando o time com cinco caras novas entre os titulares, eis que Luxemburgo entra em campo em São Januário com uma formação completamente diferente daquela testada na Cidade do Galo: um 3-5-2 com o ataque formado por Diego Souza e Daniel Carvalho. O resultado foi um primeiro tempo de dar calos nas vistas: um amontoado de jogadores atleticanos em campo contra um Vasco desfalcado de suas principais estrelas e sem nenhuma criatividade. O time carioca, na verdade, teve uma única oportunidade que acabou resultando em seu gol: Éder Luís se livrou de dois marcadores e mandou no ângulo de Fábio Costa.

O segundo tempo foi diferente, com nosso treinador voltando ao esquema 4-4-2 e entrando com Ricardinho e Neto Berola, o que levou o Atlético a dominar a partida e, no fim, a chegar ao empate através de um pênalti convertido por Ricardinho. No fim, o 1 x 1 foi um resultado muito ruim para ambas as equipes. Com relação ao time, gostei da partida do Daniel Carvalho, um bom passe para Fabiano no primeiro tempo e uma bola na trave no segundo. Nossas laterais continuam deficientes: Diego Macedo não consegue se firmar e Eron é limitado. Diego Souza como centroavante me faz ter saudades do Marinho. Por fim, aquela observação de sempre: o que almeja uma equipe que tem Fabiano como titular em seu meio de campo?

É muito difícil entender o que se passa na cabeça do Vanderlei Luxemburgo e toda a sua comissão. Estaria o profexô caducando ou seria pura sacanagem? Qual a explicação para esse negócio de experimentar uma nova formação a cada partida? E a mania de improvisar jogadores? Em qualquer emprego normal o período de experiências é de 90 dias. Já passamos da metade do campeonato e o Atlético não tem um time! E o pior é perceber que não há nenhuma perspectiva de melhora. Se o Galo estivesse perdendo os jogos mas conseguíssemos ver alguma evolução no futebol praticado pela equipe, poderíamos dizer que as vitórias viriam com o tempo. Mas, hoje, diante do que temos visto dentro de campo, é impossível não admitir que a posição ocupada pela equipe na tabela é mais do que justa.

O que mais me preocupa neste momento é que os nossos maiores adversários na luta contra o rebaixamento começaram a vencer partidas e está cada vez mais difícil sair da zona da degola. No momento, 5 pontos nos separam do décimo sexto colocado. Grêmio e o xará de Goiânia derrotaram o vice-líder e o líder na noite deste sábado. A verdade é que qualquer outro resultado amanhã que não seja uma vitória contra o Prudente será desastroso. A cuíca vai roncar.


5 de set. de 2010

No CTI

Atlético 2 x 3 São Paulo

Que coisa horrível são esses jogos às 18:30h do domingo, especialmente quando o seu time é derrotado. Pior do que isso só assistir in loco a derrota do seu time quando a partida começa às 22 horas.

Mas, vamos aos pitacos: primeiro tempo razoável do Atlético, conseguiu a virada em dois penais, mas os lances de perigo foram mais evidentes do lado tricolor. De qualquer maneira, foi um jogo equilibrado. No segundo tempo o treinador do São Paulo mexeu e mudou o jogo. O Luxemburgo, medíocre como tem sido ao longo de toda a temporada, só percebeu que tinha se lascado quando já estava 3 x 2. 2 gols em 15 minutos! Não fomos goleados porque o treinador do adversário optou por se defender covardemente, ao invés de liquidar a partida com Marcelinho e Dagoberto, que infernizavam a nossa defesa. As mexidas do Luxemburgo foram inócuas e, a rigor, não demos nenhum chute a gol no segundo tempo.

Meu diagnóstico: possibilidade altíssima de derrota em São Januário na quinta feira. Assim, a fim de dar alguma chance ao Atlético, estarei longe lá, vendo a partida no conforto do meu lar.

No mais, algumas pequenas observações:

1) Serginho é o nosso perdedor oficial de gols. Gosto dele, mas de que adianta o cara conduzir a bola, sair na cara do gol e chutar em cima do goleiro? Foi assim contra o Flamengo, o Palmeiras e o São Paulo. 3 gols que fizeram muita falta.
2) Um time que tem Fabiano como titular, não almeja nada.
3) Não temos goleiro. Todo jogo a gente já sai com um gol de desvantagem.
4) Empatamos com o Flamengo, perdemos para o Palmeiras e para o São Paulo. Três times que também vivem um momento delicado e não tem jogado um bom futebol. Onde queremos chegar?
5) Nossa campanha no primeiro turno: 5 vitórias, 2 empates e 12 derrotas. 23 gols marcados e 34 gols tomados. Aproveitamento de 29,8%. A situação está complicadíssima. O Galo está no CTI.

2 de set. de 2010

Opção errada

Goiás 1 x 3 Atlético

A minha opção por participar da pelada semanal na noite de ontem ao invés de acompanhar o jogo do Galo na TV não foi das melhores. Primeiro porque a peleja foi marcada para uma quadra na rua São João Batista, uma vez que o Humaitazão estava reservado para algum envento e não poderia nos receber. Com tantos remendos no tapete daquela quadra, não foi possível para a nossa equipe desenvolver o futebol envolvente, ofensivo e de toques rápidos que nos caracteriza e, com a exceção de um empate em 0 x 0, fomos facilmente batidos por todos os adversários. Deu para entender a falta que o Mineirão faz!

Depois, porque a quadra possuia um buteco e o mesmo disponibilizava uma tv sintonizada no pay-per-view. Nem bem havíamos começado a jogar e um atleta do time adversário já grita:

- "Essa é pro LF: gol do GOIAS!! HA! HA! HA!"

Bem, não preciso dizer que, a partir dali, não consegui mais me concentrar no jogo e o que era ruim, ficou pior. Pra completar, levei duas boladas na cara que me fizeram agradecer ao bom deus por não usar mais um aparelho ortodôntico. Desastre total.

Cheguei em casa e a partida já estava no segundo tempo. 1 x 1 era o placar. O que vi a partir daquele momento foi um Atlético, relativamente, tranquilo em campo e mantendo a posse de bola. Diferentemente do que vimos no último domingo, dessa vez a equipe optou por tocar a bola pra frente e acabou chegando aos dois gols naturalmente: Diego Souza, em belo lançamento de Ricardinho e Obina, de pênalti, depois de perder bisonhamente um gol feito. Ficou de bom tamanho.

Acho que a entrada de Obina traz um espírito diferente para a equipe. Não é dos meus centroavantes favoritos, mas o sujeito é um daqueles tipos que não se deixa abater pelo ambiente pesado no alvinegro. Perdeu seus gols tradicionais, mas anotou dois tentos de pênalti e comemorou bastante. Importante também o gol do Diego mas, logo em seguida, o camisa 1 acabou tomando o seu terceiro amarelo numa falta, no mínimo, amadora. O craque ainda não está nos seus melhores dias.

Enfim, valeu pelos 3 pontos, estávamos precisando. Domingo, contra o São Paulo, a parada será muitíssimo mais dura. Sem Diego Souza e, possivelmente, sem Tardelli, a tarefa ficará mais difícil.

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