6 de jun. de 2010

De mudança

Grêmio 2 x 1 Atlético

Estou de mudança, então vai um post rápido:

Conforme prevíamos, o Atlético não conseguiu superar o mistão do Grêmio na última quinta-feira e sofreu sua quarta derrota em seis partidas pelo Brasileirão 2010. Não dá para dizer que a equipe fez uma má partida, me pareceu que dentro das suas limitações ela chegou onde dava para chegar. O ruim mesmo é ver que continuamos sem goleiro e que, aparentemente, o nosso artilheiro e capitão está desmotivado, correndo de um lado para o outro da intermediária e do ataque adversários em busca de um pouco de inteligência no restante do nosso ataque para conseguir uma boa jogada. Quanto ao Grêmio, podemos dizer que o tricolor gaúcho, desfalcado das suas duplas de ataque e de armação, não levou muito perigo à meta alvinegra, conseguindo seus gols através de bolas cruzadas na área por Rochemback finalizadas por Hugo.

Hoje enfrentamos o Ceará no Mineirão. Com apenas um volante disponível para o jogo (não vou mais tocar no assunto "dispensas"), o meio deverá ser formado por Diego Macedo, Jataí, Júnior, Ricardinho e Leandro. A defesa é a mesma do jogo de quinta-feira em Porto Alegre. Vamos torcer para que o Vozão opte por uma retranca implacável e que não queria explorar as bolas aéreas. Seria bom também repetir a atuação do Castelão em 2006, quando anotamos um tento com 1 minuto de jogo através de Marinho e vencemos a partida por 1 x 0, garantindo o título naquela oportunidade.

3 de jun. de 2010

Perspectivas sinistras

Atlético 1 x 3 Fluminense

A partida do último domingo evidenciou aquilo que temos falado desde o início da temporada 2010: a fragilidade do sistema defensivo do Atlético Mineiro. Depois de anotar o primeiro tento com apenas 3 minutos de jogo, o Galo não produziu mais nada nos 87 minutos restantes, a não ser algumas chances resultantes da correria e da vontade após levarmos o segundo gol. Para um time que, supostamente, está junto há quase seis meses, é uma produtividade ridícula. E o que dizer desta média de quase 3 gols tomados por jogo? Não haveria nenhum problema, desde que a média de gols petecados pelo ataque fosse 4, coisa que nem o famigerado alvinegro praiano consegue.

O rival carioca, ao contrário, tem melhorado a cada partida sob o comando de Muricy Ramalho. Tem um meio de campo combativo, uma zaga razoável e um camarada que resolve o jogo: Fred. Não é o melhor time do Brasil, mas é um time, coisa que o Atlético não tem conseguido ser desde o fim da participação na Copa do Brasil.

Ainda não consegui engolir a dispensa / não renovação de contrato de parte dos jogadores do elenco. Não eram grandes jogadores, mas o elenco tem sentido falta destas peças. Aparentemente, o nosso treinador já sabia que não contaria com esse pessoal para o segundo semestre. Assim, é difícil entender porque não se pensou em peças de reposição e acabaram por inverter o fluxo natural das coisas: traga os substitutos e depois faça as dispensas. Deve ser este novo profissionalismo que está sendo implementado no Atlético e que fica além da minha compreensão.

Hoje enfrentaremos o Grêmio no Olímpico. Se, em geral, é uma presa fácil no Mineirão, em Porto Alegre o tricolor gaúcho revela-se um adversário para lá de indigesto. A boa notícia é que Borges e Jonas não jogarão. A má é que Luxemburgo diz que vai de 3-5-2. A razão para isso? Faltam jogadores no elenco. Se não levarmos 2 gols antes dos 15 minutos, pode até ser que dê certo. Mas as perspectivas são sinistras.