29 de set. de 2013

Ronaldo e o Efeito Borboleta

Atlético 3 x 1 Santos

Se o fim-de-semana começou com clima de velório para o torcedor atleticano, o domingo terminou muito bem com uma bela vitória sobre o Santos Futebol Clube em Belo Horizonte. A despeito de todas as teorias e previsões catastróficas acerca da nossa Ronaldodependência, o time acabou superando a ausência de um meia criativo com bastante movimentação, chegando ao placar final sem grandes dificuldades. É óbvio que não podemos subestimar a falta que o camisa 10 faz para a equipe mas, de alguma maneira, precisamos criar as alternativas para sobrevivermos sem ele. Afinal de contas, substituto a altura dificilmente haverá.

Falando em Ronaldo, muito me intriga a mania que os jogadores do Atlético tem de se contundirem em treinamentos. A menos do Diego Tardelli, que pudemos ver puxando a perna logo após anotar um belo tento contra o Arsenal de Sarandí no Independência, as outras graves contusões que atingiram nossos jogadores aconteceram na Cidade do Galo. Estariam errando a mão ou tudo não passaria de uma triste coincidência?

Esta, aliás, foi a pergunta que fiz, entre um exercício e outro para recuperar o meu joelho direito, a um dos fisioterapeutas de plantão na academia que frequento. A resposta ele não sabia, mas disse jocosamente que foi só o R10 começar a arrumar os dentes para ter a pior contusão da carreira. Sim, aparentemente existiria uma espécie de Efeito Borboleta do sistema muscular humano. Assim, ao alterar a sua mordida após um reles tratamento dentário, o craque dentuço teria desequilibrado toda a sua estrutura motora e forçado o famigerado adutor submetendo-o a um esforço para o qual não estava preparado. O resultado já sabemos e tem grau 3. Azar o nosso!

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