26 de set. de 2013

A lei do menor esforço

Criciúma 1 x 1 Atlético
Atlético 2 x 1 Vasco
São Paulo 1 x 0 Atlético

É curioso notar à cada rodada que se passa deste Brasileirão como parece custoso ao elenco do Atlético disputar o torneio. Embora o desempenho não esteja sendo ruim, a impressão que fica é a de que adotamos a lei do menor esforço e acabamos complicando bons resultados que pareciam encaminhados. 

É compreensível que tenha havido um relaxamento após a conquista da Libertadores - o que nos garantiu a vaga para a competição em 2014 - e que a cabeça dos jogadores já esteja em Marrocos. Ainda assim, deixar de lado um campeonato cujo nível deve ser o mais fraco desde 2003, é um negócio que deixa a torcida desmotivada.

Não pude ver o jogo contra o São Paulo, mas contra o Vasco e o Criciúma fizemos um primeiro tempo muito bom, dominando o adversário e saindo na frente no placar. Depois disso, colecionamos uma sucessão de falhas no ataque e na defesa que parecem fruto da falta de concentração e da entrega no jogo. Para piorar, o senhor Belludo não parece estar nos seus melhores dias e as alterações efetuadas nas partidas tem sido bastante questionáveis. 

Desta maneira, o Vasco, que parecia liquidado no primeiro tempo (vencíamos por 2 x 0, com direito a show de bola), voltou para a segunda metade dando um sufoco no Atlético, diminuindo a diferença após um frangaço do Victor e não chegando ao empate por pura falta de qualidade do seu ataque. Contra o Criciúma, jogávamos bem e chegamos ao primeiro tento para que, logo depois, entregássemos o gol de empate ao clube catarinense. Sem contar o gol do São Paulo, fruto de uma pixotada bisonha do Marcos Rocha.

Marcos Rocha, aliás, carece de alguma orientação por parte do Cuca. Após a ida de Richarlyson para o banco, o lateral direito parece ter resolvido se tornar o armador oficial de contra-ataques para o adversário. A opção pela jogada mais difícil e pelas viradas de jogo perigosíssimas parecem ter se tornado a tônica do camisa 2. Pode ser falta de maturidade mas a sensação que eu tenho é a de que ele se acha muito mais jogador do que realmente é. Se se contentar em fazer o básico e buscar as jogadas mais complexas em momentos especiais, é um ótimo lateral direito.

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