5 de abr. de 2010

De volta ao Mineirão

Atlético 6 x 0 Chapecoense

Aproveitei a semana santa programada para Ouro Preto para marcar presença no Mineirão na noita da última quinta-feira na partida de volta contra a Chapecoense. Sem dúvida, um dos prazeres dessa vida é reencontrar os amigos antes de entrarmos no Gigante da Pampulha, relembrando fatos do passado, falando das expectativas para o futuro e vociferando contra a cor adotada para a camiseta de treino.

Como já havia dito em algum post anterior, não esperava que o Atlético enfrentasse grandes dificuldades diante dos catarinenses e o clima de confiança era grande dentro e fora do estádio. Logo no primeiro lance um susto: Obina é atingido violentamente em uma dividida e deixa o campo direto para a sala de raio X. Seu algoz sequer levou um amarelo e um misto de revolta e tristeza tomou conta das arquibancadas. Ver um jogador atleticano abatido é como sofrer um drama em família. Devo dizer que não sou um grande fã do camisa 7, mas é inegável que ele vinha se firmando e marcando os seus gols, se tornando a peça de referência no ataque que tanto nos fez falta na temporada passada. Naquela hora, pensei no nosso banco de reservas e me desesperei (Pedro Paulo, o homem que precisa de guizos para achar a bola?) e, como sou engenheiro, também pensei no imenso prejuízo (técnico e financeiro) do Galo ao ver o fruto de um investimento elevado passar 3 ou 4 meses no estaleiro.

Para aliviar a dor do torcedor, o Atlético logo abriu o marcador em um belo tento de Fabiano. O curioso foi que, a partir daí, o time esbarrou em sua ansiedade em resolver uma partida que se revelava fácil, errando passes demais e falhando nas conclusões. Os catarinenses se limitavam aos chutões e a algumas tentativas canhestras de catimba. O primeiro tempo ficou nisso.

Não sei qual foi o papo no vestiário, mas o fato é que o time voltou a campo para o segundo tempo e atropelou a Chapecoense, aos 13 minutos o placar já marcava 4 x 0. Aos 32, 6 x 0. Depois disso, foi só administrar e esperar o apito final. A pergunta que mais me intrigou ao longo da partida foi: "como é que conseguimos perder para esse time?". Depois, me lembrei do nosso histórico nesta competição e me limitei a ficar satisfeito com o resultado. De positivo, destaco as jogadas em velocidade e os desempenhos individuais de Fabiano, Tardelli, Renan Oliveira e Ricardinho. Júnior anotou um belo gol, mas errou demais no primeiro tempo. Werley foi um monstro, não perdeu uma dividida. No mais, é difícil tecer qualquer comentário acerca das possibilidades da equipe quando o adversário é tão fraco. No próximo post, discutiremos o clássico de ontem contra o Coelho. Por agora, ficamos por aqui.

2 comentários:

Flavio disse...

Luis,
O Galo contra o Chapecoense, adiversário fraquissimo po sinal, deu um banho e alegrou a torcida.o ataque foi muito bem, mas não podemos deixar de mencionar o Werley com um dos melhores em campo. Vamos em frente!

Abraço, Flávio (Primo)

LF disse...

Fala, primo. Foi tudo ótimo mesmo, uma pena termos perdido o Obina pelos próximos meses. Mas, é como você disse, vamos em frente!

Abs

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