4 de out. de 2009

Jogamos pro gasto

Atlético 2 x 1 Barueri

Às vezes, me esqueço do carrossel de emoções que é torcer para o Clube Atlético Mineiro. Quando soube que o Barueri jogaria desfalcado do Fernandinho e do Thiago Humberto, seus dois melhores jogadores, fiquei com a sensação de que o Galo, completo, não teria maiores dificuldades em superar os paulistas. Saímos na frente aos 15 minutos, mas não demorou muito para que a apreensão e a angústia me dominassem. Com uma postura um tanto displicente em campo, errando passes e proporcionando boas oportunidades de ataque ao adversário, começamos a, efetivamente, sermos pressionados pelo adversário.

Foi uma partida muito equilibrada e o primeiro tempo poderia ter tido um resultado diferente se o Carini não houvesse defendido uma penalidade máxima cobrada por Basílio. O segundo tempo continuou, praticamente, na mesma toada. Sentimos a saída do Éder Luís, contundido, ainda no primeiro tempo, principalmente porque Rentería não entrou bem e Tardelli, apesar de ter anotado mais um tento, não fazia uma boa partida, errando o último passe e não conseguindo reter a bola no ataque.

Aos 36 minutos, Correa conseguiu roubar uma bola e lançou Tardelli que foi derrubado na frente da área. O próprio Correa cobrou e meteu a bola no ângulo de Renê. Lindo gol, que trouxe alívio à torcida atleticana. O alívio, como não poderia deixar de ser, durou pouco: aos 44 minutos uma bola despretensiosamente chutada pelo arqueiro do Barueri chegou à entrada da área alvinegra e, Werley, na tentativa de proteger a bola cometeu uma falha bisonha deixando que o atacante paulista encobrisse Carini e trouxesse o nervosismo de volta ao Mineirão. O filme "Avaí" começou a rodar na minha cabeça mas, felizmente, desta vez o Atlético teve a maturidade necessária para segurar o jogo e garantir os 3 pontos.

A rodada, exceto pelos resultados de São Paulo e Palmeiras, foi muito favorável ao Atlético e, neste momento, ocupamos a terceira posição. Independente dos resultados alheios, nesta altura do campeonato não temos outra alternativa a não ser seguirmos pontuando e buscando as vitórias necessárias. Como já disse o Roth, não cabem mais projeção de pontuação e nem planejamento, agora é jogar cada jogo.

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