27 de mai. de 2010

Mais do mesmo

Vitória 4 x 3 Atlético

Começo dizendo que a CBF é pródiga em programar partidas para horários esdrúxulos: 19:30h de uma quarta-feira é uma piada. Se a tv aberta não vai transmitir, não precisa seguir o calendário da novela. Bota 21 horas e tudo fica ótimo (e eu não perco o jogo por causa da pelada semanal).

Como não vi a partida, não posso dizer que concordo com o mini chilique que o Luxemburgo deu na coletiva. Está faltando vontade ao time? Não estou tão seguro disso. Acho que o sistema defensivo é frágil, os laterais marcam mal e o meio de campo carece de pegada e isso é algo que temos falado desde o início da temporada. Falta chegada sim, mas a principal razão pra isso, na minha opinião, é a característica dos nossos jogadores.

Ontem ficou evidenciado, mais uma vez, que não temos goleiro no nosso elenco. A falha do Marcelo, mesmo descontando o péssimo recuo do Diego Macedo, entra para a lista dos lances mais patéticos que já vi dentro de um campo de futebol. O que foi aquela matada no peito? E a simulação de falta? Ridículo. É difícil entender o que passou pela cabeça do nosso camisa 1. Depois de Juninho, Édson, Bruno, Aranha e Carini o sujeito chega, assume a posição, e se expõe dessa maneira. Vai levar cartão vermelho da torcida no segundo jogo.


Sem comentários...

Acima de tudo, o placar de ontem demonstra que a derrota em Presidente Prudente não foi um acidente de percurso. Perdemos para um time com vários desfalques importantes e que jogou a maior parte do segundo tempo com um jogador a menos. Sem contar que o fabuloso Schwenck anotou três gols e o Evandro, estreante no rubro-negro baiano, caminhou sem marcação até a grande área para fechar o placar. Levamos 10 gols em 4 rodadas (média de 2,5 gols sofridos por partida), o que evidencia a inviabilidade do nosso sistema defensivo - para dar certo, o ataque teria que manter uma média 3 tentos por jogo.

Na próxima rodada enfrentaremos o Fluminense com Fred, Conca e companhia no Mineirão e a dupla de zaga será Werley e Benítez. Haja coração, amigo.

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