9 de mar. de 2010

Ausência

Atlético 1 x 0 Democrata/GV

Depois de curtir o carnaval nos pampas, embarquei no dia seguinte da minha volta ao Rio de Janeiro para Houston, numa viagem a trabalho. Com isso, apenas soube do placar do clássico (Atlético 1 x 3 Cruzeiro) e das circunstâncias misteriosas envolvendo, pra variar, a anulação de um tento alvinegro.

Nos Estados Unidos vivi, pela primeira vez, a experiência de estar num lugar onde as pessoas não dão a mínima para o futebol – mesmo na Noruega, que não era um exemplo de entusiasmo neste setor, havia um campinho ou outro para uma peladinha. Na América, a ESPN não mostra os resultados da rodada, as lojas de esporte não possuem artigos relacionados ao soccer, e apenas uma vez ou outra alguém, ao saber que eu era brasileiro, fazia alguma referência ao esporte bretão. Para ser sincero, isso aconteceu duas vezes: um atendente da Macy’s me perguntou o paradeiro do Cafu(!) e um papo sobre a copa de 94 que tive com um romeno da empresa onde estávamos trabalhando (o assunto foi o bom desempenho da seleção de Hagi e companhia). Com isso, acabei praticamente alheio ao desempenho do galo nos últimos vinte dias. Soube dos placares e vi, pela internet, os gols do Obina, os frangos do Aranha e as trapalhadas da FMF.

E foi após esta epopéia que me acomodei no sofá na tarde do sábado para assistir Atlético x Democrata/GV. Depois de um primeiro tempo morno, o início da segunda metade prometia alguma ação quando a TVA saiu do ar. O telefone para reclamações constantemente ocupado indicava que o problema parecia ser sério. Para liquidar qualquer esperança de acompanhar a partida, logo depois a luz acabou em Botafogo, só voltando na manhã do domingo. O destino é assim, implacável. Mas, valeu pelos 3 pontos.

2 comentários:

rfelipe disse...

Rapaz,

Ano passado ao desembarcar em Denver, também a trabalho, fui ao guichê da SuperShutle para solicitar o transporte até o hotel e ao me identificar, apresentar o meu passaporte, a atendente me fez as seguintes perguntas: "Você é brasileiro?"; "Você joga futebol?". Nesse momento pensei nas peladinhas semanais, portanto respondi que sim. Mas logo percebi que ela queria saber se eu jogava futebol/soccer profissional, pois na sequência ela disparou a pergunta: "Você é famoso?"..... Droga, eu deveria ter respondido que sim, que era famoso. Certamente ela iria me pedir uma foto, um autógrafo e eu a teria feito, ao menos momentaneamente, uma pessoa mais feliz.

O nosso Galo, hein? E sua briga contra a TV a cabo é uma verdadeira odisséia.

Abraços e saudações atleticanas!

LF disse...

Eu teria dito que eu era um gandula muito famoso no Brasil. haha

Pois é, o Galo... Hoje deu pra acompanhar "por partes" o jogo contra a Caldense. Acho difícil chegar em algum lugar com o time do jeito que tá. Um grande goleiro é fundamental. Acho que precisava dar uma melhorada nos laterais e ter um volante mais inteligente no meio também. De repente, podiam contratar o Daniel Alves, jogador polivalente. rsrs

Abraços!

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