14 de abr. de 2009

Rio Branco 0 x 2 Atlético

Mais uma vitória, mais gols de Tardelli e Éder Luís. O desempenho, mais uma vez, não foi maravilhoso: a defesa sofreu muito mais do que esperávamos diante da categoria do adversário e o setor de criação ainda não se acertou plenamente. Cabe um desconto a essas críticas porque, como venho dizendo, é praticamente impossível fazer uma avaliação séria do potencial da equipe diante dos desafios que temos enfrentado. A verdade é que não vejo a hora de um verdadeiro teste para o Galo. Se tudo der certo, é emplacar a final contra os nossos maiores rivais e ver no que dá.

Amanhã enfrentamos o Guaratinguetá pela segunda fase da Copa do Brasil. Meu prognóstico? Calma, paciência e um passo de cada vez. Seria muito bom liquidar a equipe do interior de São Paulo na partida de ida, mas muito pior seria se atirar ao ataque insanamente e criar condições para um placar adverso, coisa que já aconteceu diversas vezes com o Atlético nesses 20 anos de Copa do Brasil. Sejamos pragmáticos e tudo dará certo.

No mais, atingimos uma marca que não conseguíamos obter desde 1976: 10 vitórias seguidas. Parece pouco diante das partidas que fazem parte da lista, mas ao longo dos 33 anos que a marca não era atingida enfrentamos o mesmo pessoal da tal lista e não obtivemos o sucesso. 2009 pode ser o ano da reconstrução do Atlético, como 1976 foi um ressurgimento alvinegro com uma geração espetacular que pulverizou a supremacia azul e branca que ameaçava se efetivar na Capital das Alterosas, recolocando as coisas no seu devido lugar.




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