7 de ago. de 2010

Sem surpresas

Botafogo 3 x 0 Atlético

Mais uma rodada do Campeonato Brasileiro, mais uma apresentação pavorosa do Atlético e, conforme alertamos no post anterior, o resultado não poderia ser diferente: fomos atropelados pelo Botafogo no Engenhão. O jogo não trouxe nada de diferente em relação às poucas apresentações que vi do clube nos últimos meses: futebol lento, previsível, sem poderio ofensivo e com uma defesa facilmente envolvida.

Como sempre, no início o Galo chegou a dar pinta de que a história seria diferente, detendo a posse de bola e tentando envolver o adversário, mas logo a equipe voltou à normalidade - um amontoado de 11 jogadores - e sofreu os seus habituais gols. A criação alvinegra era tão inócua que, no fim, Joel Santana se deu ao luxo de jogar com 4 jogadores ofensivos e, nem assim, conseguimos incomodar a meta botafoguense. Os 3 x 0 retrataram muito bem a partida.

A verdade é que todo o vigor, todo o entusiasmo, todo espírito coletivo que a gente viu no time do Botafogo, sempre beliscando os jogadores do Atlético, correndo e buscando o ataque, não vimos no Galo. Pode ser o aspecto psicológico, pode ser a física do pão com manteiga (tese favorita do Luxemburgo) como pode até ser uma questão espiritual, mas para mim, hoje, só há uma razão para este desempenho pífio no Brasileirão: o time está mal treinado. Era uma desconfiança, hoje é uma certeza.

Acho que o sofrimento desta temporada está no nível 2008 (em 2005, envolvido com o curso de formação do meu emprego, não acompanhei o campeonato seriamente), o famigerado ano do centenário. A diferença é que naquele ano a gente gastava 1/5 do que gasta nesta temporada. Sinceramente, a continuar nesta toada até a classificação na Sulamericana está ameaçada.

Por fim, deixo alguns dados para os adeptos da tese do azar alvinegro: 13 jogos, 9 derrotas, 25 gols tomados (pior defesa do campeonato). O penúltimo lugar (até amanhã, pelo menos) é merecido.

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