29 de ago. de 2010

Sem princípio ativo

Atlético 1 x 2 Palmeiras

Atualmente, assistir a uma partida do Atlético é uma agonia. Meia hora antes e o sujeito já se sente mal, sabendo que em pouco tempo será submetido a mais uma sessão de 90 minutos de tortura. A tarde deste domingo, é claro, não foi diferente. Embora nesta empreitada a escalação tenha me parecido um pouco melhor (4-4-2, Diego Souza voltando para o meio e Berola e Tardelli no ataque), a equipe não conseguiu produzir. Não consegue produzir porque apesar de contar com bons jogadores no elenco, o Atlético ainda não é um time de futebol. Em alguns momentos consegue ter alguns lampejos, como naquele em que saiu o nosso único tento na peleja mas, de maneira geral, é lento, sem criatividade, sem movimentação e sem espírito coletivo. A culpa dessa bagunça? Podem botar na conta do Luxemburgo, o gerente da parada.

O Galo do Luxemburgo é como um remédio falsificado: tá tudo ali, a embalagem, os comprimidos, tudo igualzinho ao original, só falta o princípio ativo. O resultado é que não liquida os agentes patogênicos e não resolve o problema de ninguém. É isso, temos um time que não é um time, é um amontoado de bons jogadores sem foco ou objetivo em comum. Não faz mal a nenhum adversário.

Neste momento, não consigo achar solução para o nosso problema que não passe pela troca da comissão técnica. Mas a teimosia da nossa gestão (ou uma multa rescisória milionária) nos obrigará a padecer deste mal até que a situação seja insustentável. O Atlético está jogando contra a banca, não tem jeito. Ou tudo ou nada (e, nessa altura do campeonato, o tudo se resume a não cair).

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