14 de ago. de 2008

No Surprise

Botafogo 3 x 1 Atlético

Depois de muito refletir, resolvi gastar a noite da minha quinta-feira na academia ao invés de enfrentar um trem lotado e um time capenga no Engenhão. A idéia, então, era deixar essa partida para lá e só vir a saber do resultado no fim da noite, depois de comer umas fatias de pizza e tomar um vinho. No entanto, como a lei de Murphy é implacável, a SPORTV transmitiu o jogo para o Rio e, pior ainda, os televisores da academia estavam sintonizadas justamente no canal 39.

No momento em que cheguei às esteiras, já estava um a zero para o Galo. O time até que não jogava mal mas, ainda assim, rezei para que o juiz apitasse o fim do jogo naquele momento. Como não poderia deixar de ser, ele apitou uma falta aos 45 minutos do primeiro tempo e o Carlos Alberto colocou no canto direito do frangueiro Édson. Me dirigi para a outra área e não vi a maior parte do segundo tempo. Cheguei em casa, ligo a tv para saber o placar. Ato contínuo, a bola atravessa toda a área do Botafogo, dois jogadores do Atlético esbarram na pelota e não conseguem botá-la no filó. No contra-ataque é gol do Botafogo: uma bola enfiada no meio da zaga (e sempre tem um palhaço com a mão erguida, pedindo o impedimento), tempo para iludir o goleiro e balançar as redes.

Com 2 x 1 ainda nutria uma certa esperança de superação das adversidades em Belo Horizonte. Mas, como desgraça pouca é bobagem, nos descontos o Tchô resolveu bater uma falta da intermediária lançando a bola na área do Botafogo. A zaga subiu e não voltou, o rebote foi botafoguense, Gil conduziu e tocou para o Carlos Alberto dentro da área limpar o Renan e petecar o terceiro tento. 3 x 1 e o apito final. Amadorismo completo do Atlético Mineiro.

O futebol apresentado não foi dos piores, mas o espírito continua derrotado. E, analisando com toda a frieza, o adversário tinha o Gil e o Carlos Alberto do lado deles, não é lá grande coisa mas é melhor do que qualquer jogador que a gente tenha. E ficamos assim, nessa rotina amarga e sem perspectivas. Pelo menos voltaram a usar a camisa tradicional.

Obrigado, Ziza.

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