13 de fev. de 2009

Estamos crescendo - Atlético 4 x 1 Uberaba

Depois de um começo avassalador a equipe tirou o pé do acelerador e quase complica um jogo que já estava ganho com menos de 20 minutos do primeiro tempo. De qualquer maneira, a pressão do Zebu serviu para mostrar que ainda é preciso um trabalho de melhoria da defesa, assim como a contratação de um goleiro (ou mesmo a efetivação do promissor Renan, das categorias de base).

Com relação aos desempenhos individuais, destaque para Diego Tardelli, com mais dois tentos anotados e uma assistência (vamos torcer que ele tenha guardado um pouco da boa fase para domingo). Boa partida do garoto Yuri: rápido e objetivo. Com as contusões de Lopes, Renan Oliveira e do famigerado Tchô, vai ter que suportar a responsabilidade de comandar o meio campo alvinegro no clássico. Destaque negativo para a má fase do Éder Luis, aparentemente ainda fora de forma. O Tchô não é preciso citar, mesmo com o golzinho no segundo tempo está cada vez mais evidente que será destaque do interior de Minas daqui há uns dois anos.

Aos poucos vamos apresentando um futebol mais consistente com uma mescla interessante de experiência e juventude, jogadas ensaiadas, volume de jogo e aplicação tática. Os erros estão servindo para evidenciar as posições carentes de modo que, se a diretoria agir com inteligência, poderemos voltar a agir como qualquer time normal desse país e contratar uns poucos reforços para suprir essas carências, ao invés de pulverizar os recursos em 60 jogadores da segunda e terceira divisões.

Quanto ao clássico, uma incógnita. Com as contusões de três meias, a responsabilidade da criação se recai sobre o garoto Yuri (a não ser que o felino opte por uma formação com quatro volantes). Naturalmente, o coração deseja uma boa vitória sobre o nosso maior rival e a quebra deste hediondo e anômalo tabu. Entretanto, dada a atual circunstância, uma parte da satisfação já virá de ver um time guerreiro e consciente no gramado que, eventualmente, poderá ser superado por um adversário superior mas não sem lutar, sem jogar com coragem. A esperança é grande porque temos um comandante do lado de fora do gramado e não um covarde saco de banhas. Se não vier dessa vez, virá no momento oportuno. Algo me diz que esse tabu não dura muito.

Em tempo: o gol do Tardelli me lembrou muito um certo tento de empate do Guilherme contra o nosso maior rival, naquele mesmo gol, pelas quartas-de-final do Brasileiro de 99. Será um bom sinal?

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