7 de mar. de 2012

Em marcha lenta

A temporada 2012 começou sem o ânimo e a motivação dos anos anteriores. Não é difícil entender o porque, principalmente quando nos lembramos daquela que, sem dúvida, foi a tarde mais patética da história centenária do Clube Atlético Mineiro. Desde então, não tenho conseguido acompanhar a equipe no ritmo que costumava normalmente fazê-lo. A simples constatação de que na prática o profissionalismo no seu modelo alvinegro resulta na total falta de compromisso de atletas, comissão técnica e diretoria, resulta nesta apatia generalizada do torcedor. Mas, vamos lá!

O ano começou um pouco diferente com menos contratações e dispensas. Ao fazer o mais simples, pelo menos mantivemos o entrosamento da equipe que vinha praticando um futebol razoável no returno do campeonato brasileiro de 2011. A coisa vinha bem até o imbróglio envolvendo o Atlético e o Independência, que ainda deve render bastante. Mesmo que o tempo demonstre que foi um golpe de mestre da gestão atleticana, o fato de ver o Kalil tripudiando e falando as suas bravatas em rede nacional me levam a concluir que, infelizmente, nada mudará e o Atlético continuará a ser o que tem sido nos últimos 10 ou 15 anos.

Com relação ao campeonato mineiro, não acompanhei nenhum jogo. Para dizer a verdade, vi os dez minutos finais da partida contra o América no domingo passado e, consequentemente, os dois gols da virada alvinegra. Foi um bom resultado, mas a menos do clássico contra o nosso maior rival, o campeonato tem pouco a oferecer (em especial se estamos interessados em saber o real potencial do clube). O meu prognóstico é que teremos um ano mais tranquilo mas, dificilmente, com alguma grande conquista. É esperar e ver.

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