Diversas
Faltando apenas a partida do Inter contra o Sport, a ser realizada na noite da segunda-feira, podemos dizer que os resultados das duas últimas rodadas não foram de todo ruins para o Atlético. O empate do Palmeiras com o Grêmio e a derrota do Goiás para o São Paulo deixam a recuperação da liderança nas mãos do galo: se conseguir bater o Palmeiras e o Inter, a liderança é alvinegra. Serão tarefas das mais difíceis, pois são duas das (se não AS duas) equipes mais qualificadas do campeonato e rivais diretos caso almejemos o caneco.
Mas, se as pretensões do glorioso são as maiores possíveis, conforme afirma e reafirma o presidente Alexandre Kalil, é preciso acreditar que esses resultados são possíveis e trabalhar para consegui-los. Mais ainda: os resultados foram bons, mas com dois jogos a menos todo mundo encostou definitivamente no Atlético. Não dá para tropeçar mais, galo. Agora é vencer!
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Quando soube que a partida Atlético x Palmeiras havia sido adiada pela CBF, desconfiei que o houvessem feito para favorecer a televisão. A convocação do Tardelli, no entanto, já me deixou com uma pulga atrás da orelha. Era muita coincidência! Como acabo de descobrir que tanto a TV Bahia quanto o SPORTV vão ter como jogo da noite de quarta o FLAFLU da Copa Sulamericana, a única explicação racional que vejo para o adiamento é a transmissão da partida do Mineirão para o estado de São Paulo. Maldita dominação cultural! Sendo assim, se alguma boa alma souber o porque deste adiamento, peço-lhe que o divulgue para este humilde escriba, que já antecipa os agradecimentos.
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Aqui no alojamento há uma pista cimentada que contorna o terreno e que o pessoal - eu, inclusive - utiliza ao fim do expediente para correr. Ao longo dos seus quase 800 metros há um trecho mal iluminado onde em uma noite limpa, como a de hoje, é possível enxergar a infinidade de estrelas que domina o firmamento.
Hoje, enquanto corria e olhava para o céu, me lembrei de uma noite em 1991 onde, num barco no rio Paraopeba, eu e meu pai, enquanto pescávamos, escutávamos a partida entre Bragantino x Fluminense que decidia o adversário de São Paulo ou Atlético na final do brasileiro daquele ano. Em determinado momento, olhei para o céu e, urbano e pouco viajado que era, manifestei um enorme espanto em relação ao número de estrelas que havia sobre nós. Não sei muito bem porque o meu pai se impressionou tanto com a minha surpresa, a tal ponto que esta se tornou uma de suas histórias favoritas, uma daquelas para ser divulgada nas celebrações familiares nas quais regularmente comparecíamos:
- Uma vez, levei esse aqui pra pescar e quando estávamos no barco, à noite, ele olhou para o céu e disse: "Nó, pai, olha quanta estrela!". Conta aí pra eles!
E então me lembrei que era dia dos pais. Também me lembrei que há muitos anos esse dia passava sem que eu me desse conta. Fica, então, esta singela homenagem àquele pescador atleticano.
E, ah, naquela viagem eu, então com 10 anos, peguei o maior peixe. E não é história de pescador.
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9 de ago. de 2009
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Um comentário:
Bonita, essa última parte [c=
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